quarta-feira, 3 de julho de 2013
Capitulo 1- O acidente
Bia Pov's
Estava terminando de colocar as coisas dentro do carro do Drake, íamos acampar na floresta. Só não gostava muito de como minha mãe estava, ela demonstrava um medo no olhar, algo que da parte dela eu não entendia muito bem. Ela me olhava com uma certa dor. Isso estava me encomodando. Seria algo que Drake havia dito á ela? Algo que a magoasse? Eles sempre se davam bem, ele nunca disse nada que a ofendesse. Ela poderia não concordar com este acampamento. Mais ela sequer disse nada, porém, eu sentia que ela queria falar comigo. Entrei para dentro enquanto Drake terminava de colocar as malas no porta-malas. Ela havia se sentado no sofá, sua face estava pálida e ela tremia como se estivesse nervosa. Não sei o que está havendo com minha mãe. Talvez, eu devesse desistir de ir.
- Mãe... - Sorri e fui até ela e estendi minha mão, ela me olhou com os olhos brilhando, os olhos dela pareciam dois cristais. Ela pegou em minha mão e eu senti um choque, uma energia elétrica percorrer pelo meu corpo, como se por alguns segundos meu sangue estivesse fervendo dentro de minhas veias. Ela se levantou e apertou minha mão, foi um ato doloroso.
- Bianca Jexter... - Ela lançou aquele olhar interrogativo, e olhou pela janela, encarando Drake de uma forma que nunca havia encarado antes.
- Tudo bem mãe? - Ela apertou minha mão mais forte agora.
- Bianca Jexter... - Repetiu e me encarou. Me assustei e ela soltou um sorriso para me confortar mais foi erro pra ela, porque continuei assustada com suas ações inexplicáveis. - Tem certeza que deseja ir á este acampamento? - Falou com a voz rouca.
- Sim. Eu acho que... Bem... Acho que irei ficar bem com o Drake... Alías... Agente... Eeer... Vamos.... Casar.... Um... Dia... Certo? - Gaguejava entre as palavras e ela enfiou sua unha pontuda em minha mão onde saiu sangue. Meu sangue ralo e rosa. Nunca entendi porque meu sangue era rosa. Todos os sangues são vermelhos. Por que o meu e rosa?
- Nunca se perguntou filha o por que de seu sangue ser desta cor? - Ela soltou minha mão e voltou-se ao seu assento e permaneceu ali imóvel.
Encarei-a enquanto meu sangue pingava no tapete, formando uma enorme poça, Drake apareceu na sala e seus olhos ficaram praticamente enormes.
- BIA... Tá sangrando?! O que foi?! - E correu para prestar socorro, soltei um sorriso sem animação, ele tirou seu casaco e colocou sobre minha mão onde havia sido o corte e segurou a mesma. - Como foi se cortar?
- Foi com um copo, eu me cortei num copo quebrado. - Não sei porque, mais eu não quis dizer que tinha sido minha mãe. Não sei o que ela pretendia me machucando desta forma.
- O sangue dela e diferente não é Moryen? Tem algo a dizer sobre isso?
- Dona Brenda... O sangue dela e normal como todos os outros.
- O meu não é rosa.
- Eu devo ter nascido com alguma doença. Que os médicos não descobriram o nome talvez... - Tirei a mão do Drake de cima da minha. - Vamos Drake... - Encarei minha mãe. - Agora eu quero ir mais que tudo.
Ela se levantou e pegou novamente na minha outra mão, a mão boa.
- Cuidado Bia... Querida, não se assuste com o que vai acontecer.
- E o que vai acontecer? - Drake havia ficado curioso, eu não dei a mínima.
- Nada. Vai chover. - Ela se sentou e começou a tricotar. - Então e melhor irem logo.
Drake me puxou para fora e abriu a porta do carro pra mim, entrei e ele bateu-a. Deu a volta no carro e entrou e bateu a porta e sem mais deu a partida no carro, olhei pela janela e lá estava minha mãe séria me encarando e o carro se moveu aos poucos, eu a encarei pretendendo encará-la da mesma forma que ela mais não consegui.
- Sua mãe e meia louca, eu já te disso isso né? - Drake me libertou de meus pensamentos, virei-me para ele e assenti com a cabeça.
- Não sei exatamente o que ela pretendia...
- Pretendia com o quê?
- Foi ela que me furou com a unha. - Falei e abaixei a cabeça querendo fugir da reação que ele demonstraria em sua face.
- O QUE? - Ele trincou os dentes e diminuiu a velocidade. - Mais o que ela queria?
- Eu não sei. Talvez, esfregar na minha cara que tem uma filha doente.
- Bia você não é doente.
- Drake não adianta tentar me deixar mais traqüila. Eu sei que eu tenho algum problema envolvente ao meu sangue. Talvez, problema no coração não sei. Mais... Não é nada normal um humano ter sangue rosa!
- Deixa eu ver seu machucado. - Ele parou o carro e olhou para mim.
Tirei seu casaco de cima da minha mão e encaramos juntos o corte feito nela, o corte parecia mais pequeno. Havia parado de sangrar.
- Eu tô ficando louco ou esse corte diminuiu?
- Você tá ficando louco. - Tampei de volta com o casaco e encarei-o. - Continue dirigindo sim?
- Ok. - Ele moveu o carro novamente.
Seguimos nosso percurso quase sem trocar nenhuma palavra, eu nunca engoli o fato da cor do meu sangue ser rosa. O que eu tenho? E contagiante? Lembro-me da primeira vez que eu sangrei, eu tinha 8 anos e foi na escola. Eu estava correndo com minhas amiguinhas, brincavamos de pique-pegue eu havia tropeçado em uma pedra e caído no chão, ralei meu joelho. E saiu sangue nas minhas mãos. Todos me chamavam de aberração. Talvez, eu até seja. Eu sou diferente... Diferente demais!
- Opa, sua mãe e vidente! - Falou Drake e deu um sorriso largo.
- Hã... Por? - Olhei-o sem entender.
- Não tá ouvindo os trovões? Vai chover. Quer parar em algum lugar e esperar a chuva passar?
- Parar aonde? - Ri. - Não há lugar algum para parar, vamos prosseguir. E só uma chuva.
- E se o carro atolar?
- Drake?
- E se o carro atolar? - Voltou a falar com graça.
- E só desatolar.
- Você fala como se fosse simples.
- E não é?
Ele não respondeu, desviei meu olhar dele e olhei para a estrada.
- Foi uma péssima ideia querer viajar a noite.
- A ideia foi sua.
- E por causa do trânsito.
- Trânsito no meio do nada Bia? Francamente que desculpinha mais fail essa.
- Cala a boca.
- Ok, vou calar. - Ele se calou por 5 segundos e começou a rir, ri junto pela risada escrota que ele deu.
Começou a chover, pensamos que iria parar logo mais a chuva aumentava segundo por segundo como se o mundo fosse acabar em água. Liguei o rádio pra ouvir alguma coisa mais só passava missa. Eu estranhei.
- Missa na rádio que só passa músicas indecentes? E, hoje tá tudo muito coisado. - Drake riu novamente.
Mais... Hoje tá estranho mesmo, começando pela minha mãe. Mudei de rádio, e deixei neste. Cruzei os braços e encarava a janela embaçada.
- A terra tá virando um aquário imenso.
- Drake dirige e cala a boca. - Estava pegando no sono quando o cara da rádio me acordou.
- Estamos de olho em você.
- Uae, esse carinha e doido. Tá de olho em quem? - Drake tentou mudar a rádio mais não mudou, me ajeitei no banco e encarei o rádio que não mudava a estação por nada, e a chuva aumentava mais.
- Por onde quer que você for... Estarei lá.
- Drake... Drake desliga o rádio! - Falei já me assustando com a voz grossa do outro lado. Parecia coisa do demônio.
- Eu tô tentando. - A chuva a cada estante engrossava.
- ARRANCA ELE FORA! - Gritei.
Drake tentou puxar o rádio, e eu o ajudava.
- Você só tem que acreditar...
- PUXA DRAKE!!! - Me desesperei.
Quando estávamos quase desistindo conseguimos puxar o rádio e ele caiu no chão do carro, Drake suspirou e continuou dirigindo, eu encarei o rádio caído no chão.
- Pode me explicar o que foi isso? E alguma pegadinha sua Drake? Tá tentando me deixar nervosa? Parabéns você conseguiu!
- Eu não fiz nada poxa, eu nem sei o que deu nesse troço. - E chutou o rádio e a luz verde do mesmo se acendeu. Como poderia acender sendo que não está mais ligado á bateria?
- Drake?
- O que é? - Ele olhou pra mim e eu apontei para o rádio nos teus pés.
- E o fim começa aqui! - A voz saiu alta.
Drake olhou pra mim e eu desviei do olhar dele e olhei para frente e com dificuldade pude enxergar alguém parado no meio da estrada com capa preta, parecia um homem, estava todo coberto. Percebi pelo cabelo ser uma pessoa loira, o rádio havia apagado a luz, encarei novamente o vulto na estrada que estava imóvel.
- DRAKE DESVIAAAAAAAA!!!!!!!! - Gritei.
- SAI DA FRENTE FILHO DE UMA PUTA!!! - Ele gritou e acelerou.
- DRAKE DESVIA O CARRO PORRA! - Gritei assustada mais do que antes.
Quando o carro estava se aproximando do vulto Drake se desesperou.
- ELE NÃO VAI SAIR!
- DESVIA LOGO!
Ele desviou quando já estava em cima e eu pude ver os olhos do loiro, era um homem. Os olhos dele estavam vermelhos. Drake perdeu o controle do carro e entramos dentro da mata, ele tentava fazer o carro parar mais não conseguia. Gritavámos feito loucos. A roda do carro bateu em uma gigante pedra e ele tombou, e começou a girar rapidamente, os vidros trincaram e se quebraram, vários vidros penetraram minha carne. O carro parou de girar quando bateu em uma árvore. Agora, neste momento só era possível ouvir barulho de algo pingando e da chuva forte. Pressumo que o que pingava era o tanque de gasolina que furou. Tentei sair da minha posição, tinha algo atravessado no meu braço, e a dor não era grande. Estava escuro, e eu estava com medo.
- Drake... - Sussurrei com a voz fraca. - Drake, tudo bem? - Não obteve resposta.
Meti o pé na porta que á essa altura estava amassada, puxei uma barra de ferro que estava atravessado no meu braço e arranquei aos gritos. Meu braço esquerdo estava sem força, usei o outro para puxar o Drake e sair de dentro do carro que iria explodir a quaisquer hora. Quando saímos ficou mais claro por causa da lua. olhei para o Drake.
- Drake acorda... - Comecei a bater de leve no rosto dele, ele havia desmaiado. - Drake... Drake... - A chuva permanecia sem vestígios de acabar. Estava molhada e sangrando muito, mais isso não era importante. Drake não estava respondendo aos meus chamados. Resolvi encostar meu ouvido sobre seu peito. E daí, tive a conclusão...
"Cuidado Bia... Querida, não se assuste com o que vai acontecer."
Oh, meu Deus! Não pode ser... Minha mãe sabia!!!! Ela sabia que isso iria acontecer! Ela sabia que... O Drake morreria.
Continua com 10 comentários.
Oi xuxus, gostaram do capitulo? Postei antes dos 10 comentários porque estava animada para vocês lerem...
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terça-feira, 2 de julho de 2013
Sinopse
Bia Jexter perdeu seu namorado em uma noite chuvosa, em um acidente de carro. Ela sobreviveu talvez por milagre. Ela não sabe que não é humana. Ela não sabe sobre sua história.
Justin Bieber necessita de sangue para sobreviver. Ele não dorme, ele não come, ele não sabe o que é sentimento.
Ele e um vampiro e ela e um demônio. Seriam eles capazes de violar o tratado para ficarem juntos?
VAMPIRE + DEMON = VAMPDEMONE
Personagens: Selena Gomez, Justin Bieber, Jeremy Bieber, Pattie Mallette, Detrios Smort, Drake Moryen, Bia Jexter, Brenda Jexter, Dien Wispeer, Rosh Wispeer
Justin Bieber necessita de sangue para sobreviver. Ele não dorme, ele não come, ele não sabe o que é sentimento.
Ele e um vampiro e ela e um demônio. Seriam eles capazes de violar o tratado para ficarem juntos?
VAMPIRE + DEMON = VAMPDEMONE
Personagens: Selena Gomez, Justin Bieber, Jeremy Bieber, Pattie Mallette, Detrios Smort, Drake Moryen, Bia Jexter, Brenda Jexter, Dien Wispeer, Rosh Wispeer
OBS: essa fic ela NÃO é minha, estou repostando ela apenas.
Não esqueçam de comentar, 10 comentários para postar o 1º Capítulo.
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